E' bom saber-me viajante, que e' o mesmo que dizer que e' bom ter a certeza que a viagem e' a solucao para qualquer problema. Por exemplo, a viagem e' a solucao para a escuridao do fundo deste blog.
A viagem e' tambem solucao para o problema das pedras escuras que vejo na rua.
Discordando do Gedeao, hoje eu vejo pedras, mas sei que sao moinhos!
E' bonito aceitar a diferenca de perspectivas, mas dentro de nos, entre os varios eus, nao hesitamos na censura! Nao sao pedras escuras, sao moinhos! Matamos assim aqui o eu que nao quer viajar. Celebro hoje, com isto, um dia marcante: o dia em que Nietzsche esta' fundamentalmente errado, e portanto, doente.
Aqui, uns e outros, sou todos eu:
Impressão digital Os meus olhos são uns olhos. E é com esses olhos uns que eu vejo no mundo escolhos onde outros, com outros olhos, não vêem escolhos nenhuns. Quem diz escolhos diz flores. De tudo o mesmo se diz. Onde uns vêem luto e dores uns outros descobrem cores do mais formoso matiz. Nas ruas ou nas estradas onde passa tanta gente, uns vêem pedras pisadas, mas outros, gnomos e fadas num halo resplandecente. Inútil seguir vizinhos, querer ser depois ou ser antes. Cada um é seus caminhos onde Sancho vê moinhos D. Quixote vê gigantes. Vê moinhos? São moinhos. Vê gigantes? São gigantes. |
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