Thursday, November 8, 2012
Habemus viator!
Que ias viajar, diz ele! E deste fizeste, dos melhores dias!
E' como se eu te fosse viajar!
E' como se eu fosse outra vez por ai fora todo eu.
E o melhor e' que em ti congruenta!
A viagem, pertença, pertence-te.
Merecer a viagem: inevitável salvação!
E que te disse eu entre copos de vinho hoje?
Pouco.
Só tenho duas coisas para o viajante que parte:
1.
Não vás amigo pela rota onde vês
alguma cor ou luminosidade. Não
vás em grande escala ou pequena
escala nas pessoas, estrada, opiniões,
pelos caminhos da luz clara e atraente.
Vira amigo por essa estrada escura,
que so' escura e' por não haver la' luz
que possas ver.... agora.
Que o maior brilho foi outrora,
antes da curva, escuro breu.
2.
Não julgues encontrar amigo
no voo e embriagues, o escape.
Mira bem, por vezes, do alto voo,
a terra firme, onde teus pés terás.
Depois do êxtase nela encontraras
apenas aquilo que deixaste.
Todos viajamos para fugirmos de nos mesmos,
mas nunca ninguém escapou.
A' parte isso tenho, claro, so' a viagem toda...
Boa viagem!
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